Olá amigos(as)
Pretendo com este blogue manter um meio de comunicação como se fosse o meu "Diário de Bordo".
Sendo assim os temas serão variados passados no meu dia a dia. Viagens, emoções, momentos, rimas, histórias da minha terra, etc.
Sugiro que passe também o seu olhar pelas fotos de outro blogue : "O Meu Olhar" https://bmamax.blogspot.com
Se tem interesse em algumas dicas para tratar das suas plantas ou horta, visite: https://quintaljardim.blogspot.com
Os seus comentários serão bem recebidos e por isso deixo um OBRIGADA por ler o que vou rabiscando
Powered By Blogger

sexta-feira, 28 de maio de 2010

É tempo de cerejas



Subi à cerejeira e comi cerejas. Já sei.... Que ideia maluca é esta?
A vida só tem sentido se de vez em quando fazemos algumas loucuras e assim foi.
Olhei, olhei e voltei a olhar. As cerejas vermelhinhas chamavam por mim. Não podia deixar que a passarada lá chegasse primeiro e então resolvi colocar uma escada e trepar e comer directo. Deliciooooso... Hummmm. Acreditem.
Sabiam que a cereja é muito rica em tanino? Pois é. Consumida em excesso pode provocar problemas estomacais. Por isso cuidado. Mas na hora não me lembrei desse pormenor e só saí depois de estar bem satisfeita.
A cereja é de tão intenso sabor e cor que tem sido comparada ao primeiro amor. E esta, ei!!!. Experimentem.
A flor da cerejeira já foi considerada das flores mais belas e sagradas. Dizem que quem tem uma cerejeira em casa nunca falta nada.
"Com a crise que vivemos experimentem colocar uma cerejeira em casa mesmo que seja em vaso e depois me dirão o resultado" . Bom apetite.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ainda o Passeio "Por Montes e Vales"





Prometi que escreveria mais sobre o passeio "Por Montes e Vales" e cá estou a fazê-lo para recordar os dias (embora muito frios) que passamos em boa companhia. Diria excelente companhia, pois apesar de serem 12 cavalheiros e apenas duas senhoras nada impediu que as mesmas os acompanhassem em todo o percurso que ultrapassou os 1000 Kms, por lugares fantásticos. Muito teria para contar mas ficaria um longa história. Só para fazer uma pequena ideia apenas refiro que começamos em Oliveira de Frades, Caramulo com visita ao Museu, Castanheira de Pera, Penamacor. Daí para a nossa vizinha Espanha também com uma visita ao Museu de Hervás, uma pausa em Ciudad Rodrigo e voltando par Portugal - Almeida. Depois disto tivemos Trancoso, Pinhão, Lamego onde nos aguardava um grupo de aficionados das motos e a sua tradicional bola de bacalhau. Daqui para Oliveira de Frades, onde depois fizemos passeio pelas cercanias com subida à Serra de São Macário visitando a aldeia da Pena. Claro que tudo isto repartido pelos quatro dias, terminando com um fantástico almoço na esplanada de um restaurante em S. Pedro do Sul em ambiente de alegria mas ao mesmo tempo já com saudades da partida.

domingo, 16 de maio de 2010

Por Montes e Vales


O passeio "Por Montes e Vales" organizado pela revista DaMotoClássica acabou hoje e não poderia deixar passar o dia sem fazer um comentário. Quatro dias de passeio óptimos, paisagens magnificas, boa camaradagem, e muitos quilómetros percorridos, enfim muitas surpresas. A organização está de parabéns. Muitas histórias há para contar. Amanhã haverá mais.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Parabéns MÃE


Parabéns MÃE. Hoje farias 80 lindas Primaveras. O destino não quis que assim fosse. No entanto para mim continuas presente e cada vez mais no meu pensamento. Esta pequena escrita, não tem a pretensão de explicar o que significaste para mim. Era aliás impossível fazê-lo. A palavra mãe é uma palavra demasiado minúscula, para tamanho significado. Três letras nunca podem representar um sentimento tão bonito e verdadeiro, como aquele que sei, tinhas por mim. Dizer que foste a melhor amiga é sempre redutor, mas na verdade não se pode separar a palavra amiga da palavra mãe. Nunca ninguém me quererá tão bem. Dizer que foste a melhor mãe do mundo é falso, porque, felizmente não conheci mais nenhuma e na verdade espero que não tenhas sido, até porque eu não fui de certeza a melhor filha e estaríamos em desigualdade. Eu fui a melhor que sabia e tu muito mais do que soubeste ser. Foste aquela pessoa, que só de sorrir já me fazia bem. Tive e tenho por ti o amor que só uma filha consegue ter e mais a admiração possível por um ser tão fantástico, que além de me dar vida, ainda me fez viver bem e melhor todos os dias. Não pretendo com isto, apelar à lágrima, emocionar quem me lê, até porque espero, as vossas mães sejam especiais e únicas como a minha. Não foi porventura, a mais linda do mundo, a mais elegante, a mais amorosa, a mais simpática, um exemplo de mãe. Nem precisava, porque era simplesmente a minha e só por isso já me dá um orgulho que mal me cabe no peito. Acho que à medida que a vida vai passando vamos percebendo mais conscientemente o valor que a mãe representa para nós. O porto de abrigo que afinal sempre foi e nós se calhar não quisemos aproveitar e perceber. A relação acabou, passou. A morte foi demasiado cedo para terminar com algo de tão belo e genuíno. Quem teve uma mãe que foi assim, simplesmente mãe, imensamente mãe, como a minha, é de certeza uma pessoa privilegiada. Não é dia da mãe, bem sei, mas as mães, tal como tudo nunca precisarão de um dia para que lhe possamos dizer o bem que nos fazem ou fizeram. Obrigada MÃE
https://bmaxima.blogspot.com

domingo, 9 de maio de 2010

O Passeio de Florett


O dia começou cedo. O destino seria a Murtosa. Para nós era uma nova experiência. Fazer um passeio naquela zona mas com uma Florett! Coisa que nunca tinhamos pensado fazer? O Pedro Oliveira da revista "Da MotoClássica" e o Sr. Paulo Gabriel, organizador do encontro combinaram entre eles aliciarem-nos para fazer o passeio. Como não tinhamos nenhuma Florett o que ficou combinado é que nos arranjavam uma emprestada. Entusiasmados com a ideia lá seguimos e na verdade estava à nossa espera o veículo prometido. Confesso que na viagem ia perguntando ao António se a dita cuja motorizada se comportaria bem com duas pessoas. Nada melhor que experimentar. E assim foi. De imediato a sensação foi fantástica, pois na verdade senti-me bastante confortável e confesso que gostei da máquina. O dia que tinha feito cara feia, portou-se bem. A paisagem como não podia deixar de ser era magnífica com ria e mar à mistura. As tradicionais enguias não podiam faltar. O pessoal era divertido. Enfim, um domingo na verdade diferente, mas confesso que gostei. Obrigada Sr. Paulo Gabriel e Pedro Oliveira, pelo dia fantástico que passamos.

sábado, 8 de maio de 2010

A avaria da Norton





Uma das motos cá de casa mais fiáveis e que dá mais velocidade é sem dúvida a Norton ES2. Sendo assim como está previsto fazer o Passeio por Montes e Vales o António achou por bem ser esta a responsável pelos 1.000Km previstos. Vai daí resolveu dar uma voltinha mais alongada para testar puxando bem por ela para ver se resistia. De repente a moto que ele tanto considerava teve um ataque de coração e pronto, avariou. O desgosto foi tão grande que no mesmo dia teve que desmontar tudo para ver onde se encontrava o defeito. Supostamente encontrado foi uma corrida entre mecânicos, oficinas, casa, enfim um vaivém incrível. O certo é que lã conseguiu de novo encaixar todas as peças em 24 horas. Mas que foi duro foi. No final lá a experimentou e segundo parece está apta a fazer o dito cujo passeio. Mais tarde contarei o resultado.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Recordar o museu








Não podia deixar passar o dia de hoje sem falar no antigo Museu Rural de Abragão, pois faz 1 ano que ardeu. Estava instalado num espaço da Casa de Ribeiro. Uma casa senhorial da freguesia. O incêndio ocorreu ao fim da noite, tendo deixado tudo destruído, além de ter desaparecido todo o espólio que lá existia. Era um espaço vivo utilizado para armazenar cereais, mas também continha peças ancestrais, algumas com mais de cem anos de existência. Albergava várias peças de artesanato únicas, cujo espolio fazia parte da consciência colectiva dos habitantes, bem como objectos particulares da própria casa e fotografias de família. Mais do que um simples espólio era todo um espaço comum. Um património de vivências, de contacto do passado, com anos de história que desapareceu. Era a Identidade local que a Casa do Povo de Abragão, a cada momento tornava indispensável sobre a vida quotidiana de outrora. Era um museu dinâmico pois partilhava com os proprietários do edifício a actividade rural e era visitado por muita gente. Este museu embora não reconhecido no plano oficial fazia parte da Rota do Românico do Vale do Sousa.

domingo, 2 de maio de 2010

A folha caída


Um dia a folha caíu. Já viste, numa tarde de Primavera, cair uma folha morta? Pois é. Esta caiu exactamente na Primavera. Um dia a folha caída serei eu, serás tu ou serão todas as folhas. Esta caiu porque talvez já tivesse passado muitas Primaveras e Outonos sempre de pé. Chegou a hora da sua queda, mas como era perene, ninguém queria acreditar que isso acontecesse. Mas talvez pela sua persistência foi atacada e de repente a força da natureza tornou-se natural e achou por bem que caísse, mesmo sendo Primavera. Com efeito a imortalidade seria mais penosa que benéfica, se não fosse promovida pela graça da sua queda.